domingo, 12 de dezembro de 2010

SPORTING FORA DA TAÇA

V. Setúbal 2-1 Sporting
O Sporting foi eliminado, este sábado, da Taça de Portugal ao perder por 2-1 com o Vitória de Setúbal, em jogo a contar os oitavos-de-final da prova.
O Vitória de Setúbal, à mercê de uma primeira parte bem conseguida, qualificou-se hoje para os quartos de final da Taça de Portugal em futebol, ao receber e vencer o Sporting por 2-1, em jogo realizado em Setúbal.
Os sadinos adiantaram-se no marcador aos 29 minutos, através de Ney Santos, tendo Zeca, volvidos cinco minutos, ampliado a contagem e estabelecido o resultado com que se atingiu o intervalo.
Após uma primeira parte fraca, o Sporting entrou determinado a dar a volta ao marcador na etapa complementar, mas apenas conseguiu reduzir aos 76 minutos, com um tento de Liedson.
Apesar da fraca exibição na primeira parte, o Sporting entrou com uma postura mais ofensiva e até poderia ter-se adiantado no marcador por Hélder Postiga, que, aos 18 minutos, rematou ao lado, quando já só tinha pela frente o guarda-redes Diego.
A partir daqui, o Vitória de Setúbal subiu mais no terreno, tendo o primeiro golo sadino surgido aos 29 minutos, por intermédio de Ney, que apareceu bem na pequena área a corresponder de cabeça a um bom cruzamento da direita de Cláudio Pitbull, perante a passividade dos centrais "leoninos".
O Sporting ainda não se tinha refeito da desvantagem de um golo e já o Vitória de Setúbal chegava ao 2-0 por Zeca, na sequência de uma jogada de Neca e Miguelito, com este a fazer um remate cruzado e Zeca a desviar do guarda-redes Rui Patrício, que, uma vez mais, não teve a ajuda que se impunha de Carriço e Polga.
A perder por 2-0 ao intervalo, o Sporting entrou na segunda parte a tentar inverter o rumo dos acontecimentos, com Polga a rematar à barra da baliza de Diego aos 52 minutos, mas o Vitória de Setúbal nunca perdeu o controlo do jogo.
O Sporting atacava mais, mas não conseguia criar oportunidades de golo e os sadinos geriam a partida da forma que mais lhe convinha.
Só aos 76 minutos, já com Vukcevic e Saleiro em campo, é que o Sporting conseguiu reduzir a desvantagem para 2-1, com um golo de belo efeito de Liedson, que fez a bola entrar ao canto superior esquerdo da baliza de Diego.
Depois do golo, o Sporting forçou ainda mais o ataque e criou várias oportunidades, mas o resultado manteve-se até final da partida e ditou o afastamento dos "leões" da Taça de Portugal.
O sorteio dos quartos de final da Taça de Portugal realiza-se na quarta-feira, às 12:00, na sede da Federação Portuguesa de Futebol, em Lisboa.
Fonte: Sapo Desporto

DRAGÕES NOS QUARTOS DA TAÇA

Villas-Boas bate recorde de Mourinho (34 jogos sem perder)
FC Porto 4-0 Juventude de Évora
O FC Porto venceu, facilmente, o Juventude de Évora da II Divisão por 4-0, com golos de Falcao, Moutinho, Alvaro Pereira e Walter, e já está nos quartos-de-final da Taça de Portugal.
Um jogo muito fácil, simples e calmo para os Dragões que venceram por 3-0, com golos do colombiano Radamel Falcao (10’), João Moutinho (38’), Álvaro Pereira (69’) e Walter (83’). O internacional português, que fez o segundo golo para os portistas, marcou pela primeira vez com a camisola dos Dragões.
O primeiro golo chegou através de um bom cruzamento da esquerda do jovem colombiano James Rodríguez, com o Falcao a colocar, de primeira, a bola no fundo das redes do Juventude.
O FC Porto chegou ao seu segundo golo através de uma triangulação entre o trio de colombianos dos azuis e brancos, com Guarín a servir João Moutinho, que marcou o segundo do encontro, o primeiro com a camisola número 8 do FC Porto.
Ao intervalo, os Dragões venciam por 2-0.
No segundo tempo, mais do mesmo. A formação de André Villas-Boas carregava e os alentejanos defendiam como podiam. Neste sentido, o FC Porto chegou facilmente ao terceiro golo.
Ao minuto 69, Falcao desmarcou Alvaro Pereira, à entrada da grande área, e o uruguaio rematou, com segurança, cruzado para o terceiro da equipa.
O Juventude de Évora, da II Divisão, não pôde fazer muito no relvado do Estádio do Dragão. Das raras vezes que os pupilos de Miguel Ângelo chegaram à baliza de Kieszek, destaca-se o remate de Sebastien, ao minuto 31, depois de ter conseguido fugir de Maicon, e o pontapé de canto/remate cruzado de Carlos Mota, ao minuto 67, que obrigou a uma defesa atenta do guardião polaco.
A noite estava propícia a mais um golo a favor dos Dragões, e os 27 mil espectadores (afinal poucos adeptos de Évora) pediram mais um golo. O brasileiro Walter fez a vontade ao minuto 83.
Alvaro Pereira (outro jogador em destaque) subiu até à área do Juventude e cruzou para Walter que, com a baliza isolada, não teve dificuldades em marcar o último golo dos portistas.
Nota ainda muito positiva para o avançado James que esteve sublime esta noite, dando provas a André Villas-Boas que poderá contar com ele para os próximos jogos. Esta noite, o número 19 conseguiu destabilizar, de forma brilhante, a defesa alentejana.
4-0 foi o resultado final e os detentores do troféu conseguem, com tranquilidade e sem sobressaltos, o bilhete de acesso aos quartos-de-final da Taça de Portugal.
Fonte: Sapo Desporto

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

LIGA EUROPA COMO PRÉMIO DE CONSOLAÇÃO

Shakhtar Donetsk 2-0 Sp. Braga

A realidade não vive do encanto do sonho, mas também tem alguma piada. Terminou a epopeia bracarense na Liga dos Campeões, com uma derrota em Donetsk (2-0), num jogo muito equilibrado e decidido nos pormenores. Domingos quis ganhar o jogo, impulsionado pelas notícias que chegavam de Londres, mas acabou por destapar o caminho para a baliza e o Shakhtar aproveitou.

A toada morna imperou durante os primeiros 45 minutos. O Sp. Braga conseguiu uma boa entrada em jogo, pressionando e longe de mostrar algum receio pelo ambiente criado pelos adeptos ucranianos. Cada toque na bola dos portugueses era sublinhado com um coro de assobios. Os homens de Domingos Paciência ligaram o piloto automático, ignoraram o «inferno de Donetsk» e puseram em prática um esquema que manietou o rival. Faltou acerto na hora de sair para a frente.

Sem lances de golo de parte a parte, o jogo arrastou-se num enrolado táctico que parecia não agradar aos minhotos. É que o Arsenal já vencia o Partizan. Ao Sp. Braga pedia-se a mais hercúlea das tarefas: marcar quatro golos em 45 minutos.

Cléo deu esperança por 21 minutos
No segundo tempo o ritmo não mudou, mas as notícias de Londres fizeram aquecer os corações portugueses. O Partizan fazia o que poucos esperavam: empatava o jogo com o Arsenal. Cléo, antigo avançado do Olivais e Moscavide, aumentou os nervos dos minhotos. O sonho estava tão perto e, ao mesmo tempo, tão longe.

Na teoria, faltava um golo. Na prática, faltava muito mais. O Sp. Braga continuava a segurar bem o caudal ofensivo do rival, mas não tinha argumentos na frente. Domingos percebeu isso e fez a substituição que mudou o jogo. Tirou Alan, meteu Lima, o herói de Sevilha, buscando uma nova noite de glória. Só tinha de ser assim.

O técnico sabia os riscos que corria, pois Alan cobria bem as subidas de Rat, mas com o apuramento tão perto, errado era não arriscar. Acabou por correr mal. O defesa esquerdo do Shakhtar marcou o primeiro, num bom remate de fora da área e assistiu Luiz Adriano para o segundo. Antes disso, já o Arsenal tinha feito o 2-1 em Londres. Esfumava-se o sonho do Sp. Braga. Durou 21 minutos, entre os golos de Cléo e Walcott no Emirates e o de Rat, no Donbass Arena.

O Sp. Braga sai de cabeça erguida da Liga dos Campeões e entra na Liga Europa pelo portão da glória. Com 9 pontos conquistados, os minhotos acabam por ser um dos melhores terceiros classificados da Liga milionária, garantindo o estatuto de cabeça de série na prova. Fez mais pontos que o Milan, por exemplo, que, com 8, seguiu para os oitavos-de-final.

O sonho do Sp. Braga que nasceu em Glasgow, alimentou-se em Sevilha e sobreviveu até à última ronda na fase de grupos parecia ter pilhas eternas. Durou, durou e durou...até que já não havia mais nada a fazer.
Fonte: Maisfutebol

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

LIGA EUROPA POR UMA UNHA NEGRA

SL Benfica 1-2 Shalke 04
O Benfica assegurou a presença na Liga Europa, mas sem ponta de brilhantismo. Derrotada em casa pelo Schalke (1-2), a equipa portuguesa esteve mesmo alguns minutos afastada das provas da UEFA. O apuramento para a segunda prova europeia de clubes acabou por ser garantida bem longe da Luz, em França, com o Lyon a empatar com o Hapoel a dois minutos do fim (2-2).

Com algumas opções falhadas e sem qualquer chama, o Benfica desperdiçou os primeiros 45 minutos, e quando tentou recuperar do susto já o seu destino estava entregue a outras mãos. A Liga Europa foi assegurada, mas o campeão português tem muito a mudar, sobretudo a este nível (UEFA).

45 minutos desperdiçados, com erros de «casting»

A tentar conservar a classificação, nesta última jornada, Benfica e Schalke dispensavam bem a realização deste encontro, mas esta vontade comum foi mais evidente do lado português, sobretudo na etapa inicial. Com o Schalke a fixar a primeira barreira defensiva na zona do meio-campo, as «águias» sentiram muitas dificuldades para chegar ao ataque. A estratégia alemã, que entregava a construção de jogo a Luisão, David Luiz e Javi García, contou também com a ajuda de Jorge Jesus. Ao juntar Carlos Martins, Rúben Amorim e César Peixoto (muito assobiado), o técnico encarnado retirou capacidade criativa à sua zona intermediária.

O Schalke jogava sobretudo no erro do adversário, e assim conseguiu chegar ao golo, ao minuto 20. Rakitic cruzou da esquerda e uma brilhante assistência de Raúl, com o peito, ofereceu o golo a Jurado.

Saviola bem procurou recuar no terreno, chegando a aparecer ao lado de Carlos Martins, para ter mais bola, mas ao Benfica faltava muito mais. Consciente dos erros que tinha cometido originalmente, Jorge Jesus fez uma dupla substituição ao intervalo: Aimar e Gaitán renderam Maxi e Peixoto.

Jesus corrigiu, mas a Liga Europa foi garantida em França

O Schalke começou por assustar, com um remate perigoso de Kluge (55m), mas o Benfica esteve depois perto do empate. Javi García (65m) e Aimar (75m) falharam o alvo por pouco, mas só Cardozo obrigou Neuer a uma defesa apertada (66m).

Pareciam estar reunidas condições para preparar o «assalto final» ao empate, que seria pouco entusiasmante, mas ainda assim suficiente para garantir a Liga Europa. Só que uma falha defensiva, a nove minutos do fim, deitou tudo a perder. A defesa benfiquista subiu em bloco, na sequência de um canto cobrado para a entrada da área, e Höwedes apareceu sozinho na área, a fazer o segundo golo alemão.

Luisão ainda reduziu a desvantagem, a três minutos do fim, com David Luiz a atirar ao poste no período de descontos (de livre directo), mas foi graças ao Lyon que o Benfica segurou a Liga Europa. Poucos ou nenhuns motivos para sorrir, na Luz.
Fonte: Maisfutebol

EXIBIÇÃO DEPRIMENTE

FC Porto 1-0 V. Setúbal

Hulk marcou o único golo do encontro, através de grande penalidade, valendo três pontos para o FC Porto, na 13ª jornada da I Liga contra o Vitória de Setúbal. No entanto, os adeptos presentes no Estádio do Dragão ficaram descontentes com a exibição azul e branca.

O encontro da 13ª jornada só teve uma direcção, com os Dragões a atacarem o tempo todo e os sadinos a defenderem-se com unhas e dentes. O maior rival dos portistas não foi formação sadina mas sim a ineficácia que demonstraram durante os 90 minutos. No entanto, no momento de recuperar as bolas perdidas, o FC Porto foi sublime, com notas muito positivas para Moutinho e Guarín (hoje no lugar de Fernando).

Durante os primeiros quarenta e cinco minutos, o FC Porto atacou bastante, insistindo mais pelo lado esquerdo do relvado do estádio, e com cruzamentos para o coração da área, mas sempre sem sucesso. A formação orientada por Manuel Fernandes arrendou a grande área da casa dos azuis e brancos, tentando sempre os contra-ataques, mas sempre de forma atabalhoada e desconcentrada.

André Villas-Boas não orientou o jogo, pela primeira vez, por estar a cumprir castigo, deixando as funções para o seu adjunto Vítor Pereira.

Ao minuto 40, Fernando Belluschi, na conversão de um livre directo, à entrada da grande área, enviou a bola à trave.

O golo da equipa da casa chegou ao minuto 43, quando o árbitro Elmano Santos assinalou penálti por um contacto de Collin em Falcao. Na conversão, o avançado brasileiro Hulk não falhou e fez o único golo da partida.

Na segunda parte, mais do mesmo. FC Porto atacava (e muito) mas não marcava. Os 18.912 espectadores presentes assobiavam cada vez que a formação azul e branca efectuava um mau cruzamento ou perdiam a bola de forma inacreditável. O Setúbal apresentou-se mais atrevido do que no primeiro tempo, até porque a ineficácia portista assim o pedia.

Dia menos positivo para Falcao, que interrompeu a série de cinco jogos sempre a marcar nas partidas. Esta segunda-feira, o colombiano não contribuiu para o marcador.

A sorte esteve ainda do lado do FC Porto quando o Vitória de Setúbal falhou uma grande penalidade na repetição, bem sucedida, da mesma. Elmano Santos anulou a primeira tentativa pela "paradinha" de Jaílson.

Apesar da vitória magra e sem brilho, o FC Porto consegue manter-se invicto no campeonato e aumentar a distância para oito pontos para o segundo classificado, o Benfica.

Fonte: Sapo Desporto

domingo, 5 de dezembro de 2010

REGRESSO DO VELHO LEÃO

Portimonense 1-3 Sporting

O Sporting venceu, este domingo, o Portimonense por 1-3, em jogo da 13ª jornada da I Liga, e ascendeu ao terceiro lugar da tabela classificativa.

Os golos leoninos, todos marcados na primeira parte, foram apontados por Helder Postiga (22’), Maniche (42’) e André Santos (46’). Pires (38’) ainda conseguiu empatar a partida depois do primeiro golo do Sporting, não sendo o suficiente para dar a volta ao resultado.

O Sporting entrou bem no encontro da 13ª jornada da I Liga e inaugurou o marcador ao minuto 22, por intermédio de Hélder Postiga, com o internacional português, ao segundo poste, aproveitou da melhor maneira uma sucessão de ressaltos na grande área algarvia.

Os algarvios não aproveitaram, em jogo corrido, o facto de o Sporting ter tirado o pé do acelerador depois do primeiro golo, mas o golo do empate chegou através de um livre indirecto, ao minuto 38, com Pires, muito rápido ao primeiro poste, a desviar para o fundo das redes de Rui Patrício.

O Sporting voltou a acordar e Maniche colocou, novamente, o Sporting em vantagem já perto do minuto 45. Numa perda de bola de Jumisse para Evaldo, o lateral leonino aproveitou o “presente” e cruzou para a entrada da área. Maniche, oportuno, rematou para o fundo das redes de Ventura.

Quando todos esperavam pelo apito do intervalo, André Santos resolveu ampliar a alegria verde e branca marcando o terceiro golo para os Leões.

Na segunda parte, o Sporting limitou-se a guardar-se o resultado, arriscando pouco, enquanto a formação de Litos entrou menos perigosa, faltando-lhe atrevimento nos momentos de ataque.

Nota para o lance do minuto 69, num excelente trabalho de Liedson à entrada da área, que rematou forte ao lado da baliza de Ventura. A bola ainda tocou em Di Fábio antes de sair.

Com esta vitória, o Sporting sobre ao terceiro lugar, ultrapassando o Vitória de Guimarães (com o mesmo número de pontos) e junta-se ao FC Porto e Benfica no pódio da I Liga, mas a nove pontos do líder azul e branco.

O Portimonense continua no antepenúltimo lugar com oito pontos.

Fonte: Sapo Desporto

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

CANDIDATURA IBÉRICA DERROTADA

Mundial de 2018: Rússia é o país escolhido
A Rússia foi hoje escolhida pela FIFA como o país organizador do Campeonato do Mundo de futebol de 2018, derrotando o projecto conjunto de Portugal e Espanha.

Os russos superaram na votação final pela organização do Mundial 2018 a concorrência de Portugal/Espanha, Inglaterra e Bélgica/Holanda, numa situação onde o presidente da FIFA, Joseph Blatter, teve de dar o seu voto de qualidade para apurar o vencedor.

O anúncio da FIFA foi feito há momentos em Zurique (Suíça), consagrando assim o país de leste com a sua primeira grande competição de futebol. O Mundial de 2018 será assim na Rússia, onde os estádios estão quase todos por construir, frustrando a ambição ibérica de acolher a prova.

Por sua vez, o Qatar foi escolhido como o país organizador do Mundial de futebol de 2022.

Fonte: Sapo Desporto

SNOWMAN FALCAO

Hat-trick de Falcao deu a vitória ao FC Porto frente ao Rapid de Viena, em jogo da quinta jornada, garantindo aos Dragões o primeiro lugar do Grupo L da Liga Europa.
RAPID VIENA 1-3 FC PORTO

Um jogo difícil para o FC Porto que, para além de enfrentar um Rapid de Viena atrevido e alimentado pelo apoio vindo das bancadas, teve de se desembaraçar da neve que caiu em Viena. Mas a equipa orientada por André Villas-Boas tanto tentou que conseguiu aquecer o ambiente na Áustria nos últimos minutos, onde Falcao fez os dois golos, em menos de três minutos, que deram a vitória aos portistas.

A forte queda de neve que se faz sentir em Viena não ajudou o espectáculo, obrigando as duas equipas a apostarem num jogo mais aéreo.

O Rapid de Viena foi a primeira equipa a criar perigo junto da baliza de Helton (Beto iria ser titular mas lesionou-se durante o aquecimento), ao minuto 18, com um cabeceamento de Gartler, após excelente cruzamento de Savrer.

Os Dragões, a jogarem num estádio com cerca de 50 mil apoiantes austríacos, responderam logo de seguida com um cabeceamento de Falcao, mas Hedl defendeu, de forma apertada, para canto.

Seis minutos depois, o FC Porto esteve, outra vez, perto de fazer o golo, com Varela a aparecer em excelente posição, após primeiro remate de Falcao, mas o guardião Hedl conseguiu resolver o problema.

Enquanto a equipa portuguesa atacava, o Rapid aproveitou para inaugurar o marcador com um golo de Trimmel, que conseguiu desviar para o fundo das redes, após um excelente cruzamento na esquerda, ao minuto 38.

Mas primeiro golo dos azuis e brancos não tardou em aparecer. Num fantástico cruzamento de Otamendi, a isolar Falcao, o colombiano não falhou e fez o empate a três minutos dos 45.

Na segunda parte, já sem Fernando, que saiu lesionado, e com Ukra, Belluschi e Guarín dentro de campo, o FC Porto entrou mais confiante e teve excelentes oportunidades, com lances de perigo protagonizados por Ukra (60’), Rolando (77’) e Belluschi (78’).

Nos últimos cinco minutos da partida, Falcao conseguiu marcar mais dois golos, fazendo o hat-trick. Ao minuto 85, o avançado aproveitou uma defesa incompleta de Hedl para bisar na partida, e, dois minutos depois, o suspeito de costume fez o terceiro de noite, semelhante ao segundo.

Com esta vitória em Viena, o FC Porto garante o primeiro lugar do Grupo L e será cabeça de série no sorteio para os 16 avos-de-final da prova da UEFA.

Fonte: Sapo Desporto

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

SPORTING SEGUE EM FRENTE

LIGA EUROPA: Sporting 1-0 Lille
Os leões derrotaram o Lille, no Estádio de Alvalade, por 1-0 e garantiram a passagem à próxima fase da Liga Europa.

A baixa temperatura que se fez sentir no Estádio de Alvalade parece ter afectado os movimentos dos jogadores de Lille e Sporting. Quem esteve em Alvalade deverá ter saído satisfeito com o resultado, mas algo desiludido com a qualidade do espectáculo que assistiu esta noite. O encontro jogou-se a um ritmo baixo maioritariamente e por vezes sem grandes motivos de interesse.

Nos primeiros 45 minutos, dentro daquilo que se viu, o Sporting mereceu chegar à vantagem, principalmente pelas oportunidades que criou e a forma mais perigosa como chegou à baliza adversária.

Anderson Polga, um central que não tem por hábito marcar muitos golos, acabou por ser o jogador mais perigoso na primeira metade.

Aos 13 minutos, após um canto cobrado por Pedro Mendes, Anderson Polga surgiu ao segundo poste a cabecear à trave. Depois de recalibrada a mira e desta feita com o pé, o brasileiro tentou novamente a sua sorte e marcou. Aos 27 minutos, novo canto cobrado, a bola passou pelo meio da grande área e sobrou para o defesa central que rematou cruzado e fez o primeiro golo da partida. Na sequência do lance, os jogadores da formação francesa protestaram alegando uma irregularidade no lance.

Da parte do Lille, só de cabeça os franceses conseguiram chegar com perigo à baliza do Sporting . Chedjou e Túlio de Melo foram os autores dos remates.

Na segunda parte, o Lille foi em busca do prejuízo. Através dos seus alas, Hazard e Obraniak, a equipa francesa procurava a cabeça de Túlio de Melo, avançado de estatura elevada.

O Sporting cedeu o domínio do encontro ao adversário, mas conseguiu sempre tapar da melhor forma os caminhos para a sua baliza, tendo Pedro Mendes assumido um papel importante nos cortes que efectuou à frente dos centrais.

Perante a desvantagem, Rudi Garcia foi ao banco em busca dos seus melhores homens e fez entrar Frau, Sow e Cabaye, contudo nada que mudasse o decurso do encontro.

Na soberana ocasião em que isso poderia ter acontecido, Rui Patrício fez uma defesa do outro Mundo a um remate de Beria.

O Sporting defendia-se bem, mas já o mesmo não se pode dizer na construção dos lances de ataque, que na segunda metade escassearam. Só mais perto do final do jogo, os leões voltaram a assomar à baliza de Landreau com maior perigo e estiveram perto de elevar a contagem.

O jogo foi decorrendo calmamente para o fim. Com esta vitória por 1-0, a equipa de Paulo Sérgio garantiu o primeiro lugar do Grupo C e a passagem à próxima fase da prova.
Fonte: Sapo Desporto

domingo, 28 de novembro de 2010

REGRESSO DO CAMPEÃO

Beira-Mar 1-3 Benfica

O Benfica venceu, este domingo, o Beira-Mar por 1-3, em jogo da 12ª jornada da I Liga. Os sul-americanos Cardozo(2) e Saviola marcaram para os encarnados e Rui Varela para a equipa de Aveiro.

Depois da derrota, e consequente afastamento da Liga dos Campeões, em Telavive, por 3-0 ante o Hapoel, o Benfica bateu, com todo o mérito, a turma de Aveiro por 1-3.

A equipa encarnada entrou melhor e pressionou mais do que o Beira-Mar, que jogou de forma disparatada nas saídas em contra-ataque, nos primeiros quarenta e cinco minutos de partida.

Logo ao minuto 12, Saviola entrou na área encarnada e rematou com muita força, e a bola só foi travada pela barra da baliza de Rui Rego.

O jogo só tinha um sentido e, um minuto depois, deu-se o momento mais polémico do primeiro tempo. Rui Rego defendeu para a frente um cabeceamento de Luisão e na sequência da defesa a bola bateu no braço de Pedro Moreira. Os jogadores e adeptos do Benfica pediram penálti mas Bruno Paixão mandou seguir.

Nota muito positiva para Carlos Martins, que foi imperial a comandar a formação de Jorge Jesus e magistral nos lances ofensivos. Ao minuto 22, o médio internacional, num excelente trabalho individual, “varreu” dois defesas e quando se preparava para o remate, Hugo (o melhor da equipa de Aveiro) foi mais rápido e cortou a bola na “hora H”.

Nos últimos minutos do primeiro tempo, o domínio benfiquista começou a desvanecer-se mas a turma de Aveiro não aproveitou da melhor forma para adiantar-se no marcador.

O primeiro golo do Benfica chegou em cima dos 45 minutos, com Kanu a carregar Cardozo dentro da grande área e Bruno Paixão, desta vez, a assinalar grande penalidade. Na conversão, o paraguaio, calmamente, inaugurou o marcador.

Ao intervalo, o marcador apresentava 0-1, favorável aos encarnados.

Nos primeiros minutos da segunda parte, a equipa da casa equilibrou a partida, colocando um futebol mais ofensivo em campo, mas foi o Benfica que marcou o segundo golo ao minuto 59. E que golo!

O paraguaio, que regressou esta noite à titularidade, recebeu a bola do lado direito, fora da grande área, e rematou de pé esquerdo, com a bola em arco, sem hipóteses de defesa para o guarda-redes de Aveiro.

Com a contínua pressão encarnada previa-se mais um golo e o terceiro dos encarnados voltou a ter um selo sul-americano. Ao minuto 65, Cardozo, com um grande trabalho individual, passou por um adversário e assistiu Saviola, que cingiu-se a empurrar para o fundo das redes aveirense.

A cinco minutos dos 90, Rui Varela, que surgiu isolado na pequena área, cabeceou para dentro da baliza de Roberto e diminuiu a desvantagem para o Beira-Mar. A equipa de Aveiro marcou novamente, quatro minutos depois, mas o árbitro anulou o golo por posição irregular.

O Beira-Mar, que já não perdia há cinco partidas para a I Liga, perdeu pela primeira vez em casa e o Benfica encurtou a distância para o líder FC Porto para oitos pontos.

Fonte: Sapo Desporto

EMPATE DIREITO POR LINHAS TORTAS

Golo do Sporting em fora-de-jogo e Maicon mal expulso
SPORTING 1-1 FC PORTO
Sporting e F.C. Porto empataram (1-1), num jogo que ficou inevitavelmente marcado pelo regresso de João Moutinho a Alvalade. Um resultado certamente mais difícil de digerir para Paulo Sérgio depois de uma primeira parte quase perfeita dos leões. O dragão acordou a tempo de evitar o prejuízo maior e segue sem derrotas sob o reinado de Villas Boas.

As duas equipas entraram em campo inibidas, com muitas cautelas, procurando ganhar posição em campo, deixando a bola para segundo plano, à procura dos pontos fracos do adversário. Um figurino idêntico para os dois conjuntos, que apostavam no passe curto e certinho, com forte preocupação em não perder a bola. Liedson, lançado por Postiga, assinou o primeiro remate, mas Falcao respondeu no minuto seguinte com a melhor oportunidade do F.C. Porto, valendo ao Sporting a saída de Patrício para anular um golo que parecia certo. Agora sim, parecia que o jogo ia começar.

O Sporting de facto foi-se soltando, conseguindo mais profundidade nos ataques, tirando claro benefício do excelente posicionamento dos seus jogadores. Pedro Mendes, Maniche, André Santos e Valdés eram só quatro, mas pareciam oito, desmultiplicando-se nas marcações ao adversário, nas compensações e na abertura de linhas de passe. O leão foi crescendo, assim, de forma sustentada, na mesma medida em que o dragão foi minguando, sem saber o que fazer à bola. A inibição de Moutinho, alvo de forte marcação das bancadas, com constantes assobios, ainda era compreensível. Mas Varela, Hulk e Falcao foram sombras deles próprios ao longo de toda a primeira parte.

Sem correr muitos riscos, o Sporting foi conquistando metro após metro até ter a baliza de Helton à distância de um remate. Postiga foi o primeiro a experimentar, André Santos também tentou e Pedro Mendes acertou em cheio na barra. Apesar de todos estes avisos, o F.C. Porto continuou impávido, a arrastar-se me campo e a obrigar Patrício a improvisar um aquecimento na sua área para não arrefecer. E foi dos pés do guarda-redes que nasceu o golo do Sporting. Um longo pontapé e uma má abordagem de Maicon ao lance a deixar Valdés destacado diante de Helton. O chileno partiu de posição irregular, mas Jorge Sousa não deu por isso e Valdés atirou a contar. Um golo irregular que dava forma ao maior domínio do Sporting e castigava a displicência com que a equipa de Villas Boas encarou o jogo.

As bancadas continuavam concentradas em não dar um minuto de descanso a Moutinho e não gostaram quando Liedson deitou uma bola para fora para que o antigo companheiro pudesse ser assistido. Um gesto que retratava bem a tranquilidade que o Sporting derramava em campo. O F.C. Porto estava obrigado a mudar de atitude depois do intervalo. E de facto mudou. A começar pela velocidade que imprimiu no arranque da segunda parte, conseguindo, finalmente, abeirar-se da baliza de Patrício. Hulk apareceu finalmente no jogo, primeiro com um remate em arco, depois com uma assistência para Falcao que obrigou Patrício a também a entrar em jogo. À terceira, o empate. Combinação de Hulk com Moutinho e cruzamento do brasileiro para Falcao concluir. Fácil.

Agora era o F.C. Porto que crescia a olhos vistos, com o Sporting a perder o controlo que tão bem tinha exercido na primeira parte. Paulo Sérgio lançou Yannick e Vukcevic, mas pelo meio, o quadro sofreu uma alteração profunda. Liedson ganhou uma bola a Maicon e foi derrubado pelas costas. Cartão vermelho indiscutível a proporcionar novo equilíbrio de forças. Villas Boas, que já tinha prescindindo de Varela, teve também de abdicar de Falcao para compor a defesa com Otamendi.

O jogo acabou aqui. O Sporting ainda procurou a vitória, mas o F.C. Porto segurou a invencibilidade com unhas e dentes.
Fonte: Maisfutebol

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

ADEUS CHAMPIONS

Exibição inglória dos campeões nacionais
HAPOEL TELAVIVE 3-0 BENFICA
Imemorial, impensável, nunca antes visto. Não, não há ponta de exagero neste início de crónica. Jamais alguma equipa na Liga dos Campeões dominou tanto, teve tantos remates (24 contra 10), tamanha avalanche de cantos (21 contra 2) e... perdeu por 3-0. Aconteceu ao Benfica na visita à Terra Santa de Israel. Podíamos mesmo afirmar, com alguma segurança, que esta foi a segunda crucificação de Jesus neste território. Mas é mais sensato olhar para isto apenas como uma hipérbole.

Não há memória de coisa assim, insistimos. O Benfica foi derrotado por uma das equipas mais débeis que alguma vez teve o privilégio de participar na mais elitista competição europeia de clubes. E agora? Que explicações encontrar para tamanha decepção? É difícil descrever com rigor o que se passou no Estádio Bloomfield, de facto.

Bem distante vai aquele dia em que Jorge Jesus disse ser perfeitamente possível vencer em Lyon. Se nem em Telavive isso consegue... não há muito mais a fazer do que preparar com brio a despedida a esta bela prova. O Benfica não marcou em nenhum dos três jogos fora da Luz.

Depois de terem pedido desculpa aos adeptos no Estádio do Dragão, os jogadores e demais responsáveis bem podem repetir a dose. Esta derrota é INACEITÁVEL e o Benfica nem o terceiro lugar tem assegurado.

Três momentos ridículos para a Europa ver

Não adianta falar em justiça ou injustiça. Vamos aos factos. O Benfica mostrou muita mais qualidade, teve oportunidades de golo mais do que suficientes para marcar e sofreu dois golos em desconcentrações inaceitáveis na sequência de lances de bola parada. Sim, esta é a mesma equipa que no ano transacto se mostrava demolidora nesse capítulo de jogo. Agora, treme por todos os lados a defender e mostra-se patética no ataque.

Luisão teve o golo na cabeça e viu um defesa salvar em cima da linha; Kardec só podia finalizar bem um centro perfeito de Maxi Pereira e atirou ao lado; Carlos Martins obrigou Enyeama à defesa da noite, etc., etc. Se não fosse tão sério, até se podia dizer que os jogadores do Benfica conseguiram várias vezes fazer o impossível: não marcar um golo que fosse a este Hapoel, tão tenrinho, tão tenrinho, que chegou a meter dó.

E depois, dó meteu também o Benfica nos golos sofridos. Primeiro num livre, à passagem do minuto 24, com Zahavi a saltar à sua vontade nas costas de Luisão e David Luiz, dois gigantes de altura e desconcentração; depois, aos 75 minutos, no primeiro canto que usufruiu (o Benfica já ia com mais de 20 aqui), o Hapoel fez o segundo e, para finalizar, um contra-ataque perfeito desferiu o golpe de ridicularia no orgulho encarnado.

Saviola sai ao intervalo. Porquê?

Falar em opções tácticas não faz grande sentido, pois o Benfica teria sempre a obrigação de ganhar este jogo. No entanto, a saída de Javier Saviola ao intervalo merece um sublinhado especial. Se não houve qualquer problema físico, torna-se incompreensível a substituição do argentino que, recorde-se, já ficara no banco no Dragão.

Óscar Cardozo entrou para esse lugar, precisamente, mas mostrou o que seria de esperar após dois meses de ausência: falta de ritmo, falta de agressividade, falta de audácia, falta de confiança. Apenas mais um pormenor no horror do Benfica nesta que seria, segundo Jesus, a sua finalíssima.

Tudo demasiado mau, tudo em tons de pesadelo.

Afinal, o que sobra do campeão nacional 2009/10?
Fonte: Maisfutebol